terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Ravel 4 - Daphnis et Chloé

Não dá pra falar de Ravel sem mencionar sua orquestração. A maneira como ele trata os instrumentos individualmente e como ele trabalha as infinitas combinações, criando massas sonoras inigualáveis, tornaram-no uma verdadeira lenda.
Se escutarmos apenas as flautas ou os violinos, a peça não faz sentido. É quando juntamos todos os instrumentos que ocorre a mágica.
Essa peça, que é o parte do balé Daphnis et Chloé descreve uma alvorada. Mas é a alvorada mais bonita que eu já vi. Vladimir Ashkenazy regendo a Orquestra Sinfônica NHK, do Japão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Já sofri por amor (ou foi gozo o que sofri?) ouvindo isso... É realmente chocante o resultado, a sensibilidade do artista apresenta a natureza como nem sempre conguimos ver: esplendorosa. Fico aqui me arrastando em meus sentidos viciados, enquanto Ravel trascreveu um amanhecer.